Gozo, Suor e Dor - A Dor
PARTE III
A DOR
Aquilo era humilhante. Toda aquela situação era humilhante. Coleira... Mãos e pés acorrentados... Ball gag... E seu estômago roncava.
Porém, a dor que ele sentia em seu ânus foi diminuindo e foi se tornando algo prazeroso. Mesmo com as mãos acorrentadas ele começou a abrir suas nádegas... Afastando-as e contraindo seu cu. Aquela dor lhe tomava a região, fazendo com que sentisse sua bunda quente. Os movimentos estavam frenéticos e cada vez mais intensos. Aquela dor o consumia de maneira forte e voraz. Seu cu estava vermelho(o consolo deixou-o inchado por causa do tempo que ficou lá dentro e também por causa da largura) e quanto mais rápido ele se movimentava, mais prazer ele tinha!
Como? Ele que tanto relutou, agora estava sentindo prazer com aquela dor que antes foi lacerante?
Ele parou de chofre, pois sentiu sua barrriga molhada e quente. Havia gozado... E fartamente. Ele ficou ali, no chão, parado por muito tempo... Indagando se realmente havia como sentir prazer com dor, se ele teria mesmo algo a ganhar com tudo aquilo. Ele estava confuso, porém exausto, pois nunca havia tido um orgasmo tão profundo e intenso como aquele.
Emmanuel se deliciava com a trilha e a linda paisagem que desfrutava com seus antigos colegas. Estava muito feliz em ter sido convidado para aquele passeio. Contudo, ele não se desgrudava de seu celular. Ele observava e analisava André através da tela de seu aparelho.
Câmeras! Por todo o quarto e toda a casa. Ele realmente sabia como estar no comando.
Emmanuel ficara mais feliz ainda, pois percebeu que seu escravo estava se entregando. Ele viu André atiçando seu corpo e se consumindo em prazer e dor. Talvez, agora seria o momento certo para lhe tirar de dentro do QUARTO.
André percebeu que algo havia mudado... Ele sempre fora ligado nesses assuntos de Bondage, mas nunca pensou em servir alguém, digamos, “oficialmente”.
Ele não estava mais se importando. Aquele quarto, aquela dor e toda aquela humilhação o envolvia em um clímax nunca antes atingido. Era forte, real...
Ele escutou Emmanuel chegar e ficou apreensivo com o que viria, porém Emmanuel não foi de imediato rumo ao QUARTO, ele se demorou na sala, pois sabia que André já tinha notado sua presença na casa. Queria deixá-lo nervoso.
Passado alguns minutos ele subiu. Encontrou André sentado, com a cabeça baixa. Retirou-lhe a ball gag. André foi logo dizendo:
-Senhor...
Emmanuel surpreendeu-se.
-Diga.
-Estou com fome...
-Já estou providenciando sua comida.
-Não irá me soltar?
-Não. Aliás... Minhas botas estão sujas. Limpe-as.
-Mas, onde está o pano, a graxa?
-O pano é a tua língua e a graxa é tua saliva! Limpe agora seu inepto!
Decididamente aquilo não era para ele... Lamber uma bota suja? Ele nunca se imaginou naquela situação.
Ma ele tinha escolha?
Foi se aproximando vagarosamente daquele calçado, encostou a língua com nojo e repulsa. Cada lambida ele imaginava por onde Emmanuel havia pisado...
Ele começou a pensar na humilhação que era fazer aquilo, se ajoelhar todo amarrado, lamber uma bota suja de um homem que é um verdadeiro animal. Ele se sentia oprimido e com medo, além de se sentir humilhado. Mas acima de tudo ele se sentia confuso.
Ele também estava sentindo tesão! E depois de muito lutar contra seus pudores e (pré) conceitos, ele resolveu experimentar a sensação de ser comandado. Sim, ele se entregou aos tratos de Emmanuel, mas não demonstrou isso a ele de maneira alguma.
-Pare. Trarei sua comida.
Alguns instantes depois, Emmanuel voltava com uma tigela cheia de arroz, feijão e pedaços de carne cortados. André não acreditou naquilo. Ele estava inconformado com a imaginação fértil de Emmanuel. Ela não tinha fim!
-Eu não trouxe sua ração para você ficar observando-a e sim a trouxe para você comê-la!
André se aproximou da tigela, sentindo o aroma da comida, seu estômago revirou, ele não agüentava mais. Ele não podia trazer a comida até a boca com as mãos, pois seus braços estavam acorrentados para trás, ele então afundou seu rosto na tigela devorando toda a “ração” como um verdadeiro cão que estava sendo adestrado. Emmanuel olha para aquela cena com orgulho de seu método de adestramento. A comida não estava ruim, muito pelo contrário, estava ótima!
-Vê como você só tem a ganhar? O gozo divino se esconde entre a dor e o prazer... Esse fino fio de navalha que muitos não conseguem enxergar.
-E você me fará enxergar desse jeito?
-Sim, pois é desse jeito que se atinge um patamar nunca antes alcançado no que diz respeito ao clímax. Entenda meu jovem... O prazer ativa áreas já conhecidas de seu corpo (começou a alisar a bunda de André), como sua bunda, seu pênis... Mas a dor... Ativa áreas não só do corpo, como também da alma! Te faz ver um mundo sem limites.
André tremeu com aquelas palavras... Aquilo ia além de qualquer outra coisa já praticada por ele. Porém não era algo absurdo...
-Você treme com o meu toque, não me repudia, muito pelo contrário... -Disse Emmanuel, agora alisando suas costas - Você, lá no fundo, me quer!
Era difícil admitir, porém ele tinha razão. André tremia quando imaginava aquele homem, robusto e forte, controlando-o e penetrando-o o mais forte possível.
-Hoje você irá dormir aos meus pés.
-Como?
-Cale a boca!
Emmanuel desacorrentou os braços dele, pegou a corrente que o prendia, soltou-a e começou a puxá-lo. André fez menção de se levantar, mas foi advertido.
-Virá andando de quatro! Como o verdadeiro cachorro que é.
Eles começaram a andar pelo corredor, Emmanuel à frente, André, de cócoras, atrás. Seria esse o momento perfeito para ele saltar no pescoço de Emmanuel e se libertar daquele horror que estava acontecendo em sua vida...
Eles continuaram andando. Desceram uns degraus (André não tinha imaginado como a casa era tão grande) e pararam perante uma porta de madeira entalhada.
Entraram.
A corrente foi amarrada aos pés da cama e lá mesmo foi colocado um velho pedaço de pano de chão, grande o suficiente para que André se cobrisse.
-É aqui! Deite-se e não me incomode!
Passados alguns instantes, André já dormia um sono pesado.
O celular de Emmanuel tocou, uma voz grossa falava:
-Espero que a demora tenha fundadas justificativas! Você mesmo que estipulou o prazo!
-Sabe que não falho... Sou persuasivo ao extremo.
-Eu sou imune à sua persuasão garoto! - Emmanuel odiava ser chamado de garoto - O prazo escorre entre teus dedos, corra, ou será pior para você!!!
-Irei agir mais...
A pessoa do outro lado já desligara.
Ele ficou olhando o corpo, estendi no chão, de André, ele um rapaz muito bonito e viril. Um ótimo escravo! Pensou em se divertir um pouco mais com ele, mas conteve-se. Emmanuel tinha que mostrar para ele o que o mundo BDSM podia lhe oferecer de maneira intensa e forte, porém de um jeito sutil, que não o assustasse. Enfim, resolveu dormir também.
No outro dia, Emmanuel acordou disposto a fazer com que aquele dia fosse inesquecível para seu escravo.
Começou amarrando novamente os braços de André, deu o “café da manhã” mais uma vez no chão, naquela mesma tigela e logo depois o levou para tomar banho, soltando os braços dele. André sempre andando de cócoras, sendo guiado por Emmanuel.
O banho foi na água fria e quem o ensaboou foi Emmanuel, pois ele não permitiu que André movimentasse um músculo sequer.
-Fica quieto!
-Essa bucha me machuca...
-Verdade? - Colocou mais força - Acho que isso servirá como um aviso para não reclamar do tratamento que está recebendo verme!
Secou o corpo com um pedaço de pano de chão e lhe disse:
-Hoje você irá trabalhar. Irá arar o quintal. Venha!
-Mas nu?
-Sim!
O quintal não era muito grande, porém o mato estava alto, André sabia que ia demorar. Sua corrente foi multiplicada de tamanho, o suficiente para que ele pudesse andar pelo quintal, e presa na parede.
-Agora pode ficar em pé para arar. E “aí de mim” se tiver um buraco em meu terreno! Eu castro você e faço com que coma sua própria rola! Ouviu!
-Sim...
Emmanuel apertou o pescoço dele.
-Como, verme?
-Sim... Sim... Ahhh... Sim senhor!
-Ótimo! Trabalhe agora!
A manhã inteira se ouviu o barulho do arado na terra. E debaixo daquele sol quente de verão, André suava. Sua pele brilhava e seus pequenos músculos estavam saltados, tamanho era o esforço que colocava naquela atividade. Ele tinha que tomar cuidado, pois estava descalço (podia cortar os pés) e isso dificultou ainda mais o trabalho do qual ele nem sabia o porquê estava cumprindo com determinado empenho.
Quando começava a entardecer ele finalmente terminou. O terreno não tinha um buraco sequer, estava perfeito. Emmanuel então o pegou pela coleira novamente, fazendo-o ajoelhar e andar de cócoras até o banho. Dessa vez fora mais difícil andar engatinhado, pois seus braços estavam doloridos e seu corpo cansado. O banho foi, mais uma vez, na água fria.
-Vista-se.
As roupas eram velhas, porém do tamanho certo. Uma camisa branca e um short azul.
-Agora limpe meus pés!
-Como?
-Você sabe como! Limpe-o agora!
Emmanuel sentou-se numa cadeira próxima, tirou a bota que calçava e André foi se abaixando relutante. Realmente André tentara se acostumar com aquelas situações, mas tudo era de mais para ele. Ele não era um escravo e nem um cachorro para ficar andando pela casa com coleira.
-Você titubeia?
-Eu... Eu não nasci pra isso...
Emmanuel levantou-se de supetão, agarrou André pelo pescoço e foi arrastando-o até encontrar uma corda por perto. Amarrou os braços dele para trás, prendeu novamente a coleira nele e começou à puxar de maneira brusca fazendo com que André tropeçasse.
-Ande verme! Você não nasceu pra “isso”, mas eu irei lhe transformar em algo que idolatrará “isso”! VERME!!! Você irá aprender garoto!
André acabara de tropeçar.
Emmanuel chegou perto dele e pisou em seu rosto, amassando suas bochechas com a sola dos pés.
-Vê! É aí que é o seu lugar! Abaixo de mim!!! SEMPRE ME OBEDECENDO!
Emmanuel levou-o em direção ao QUARTO.
-Voltará para o QUARTO hoje, seu bosta!
Acorrentou-o no chão novamente e lá o deixou.
-Ele irá ceder... E vai ser hoje!!! –Pensou Emmanuel.
Anoiteceu.
No meio da noite André foi acordado por uma mão que apertava contra seu rosto um pano molhado, logo sua cabeça tombou e ele só foi acordar graças às cócegas que estava sofrendo nas solas dos pés. Ele estava em cima da cama e sua boca vedada com silver tape e seus braços acorrentados um em cada extremidade daquela cama.
-Você gosta das cócegas? He he he, lhe é prazeroso? - Disse Emmanuel
Ele então se levantou e logo depois voltou com uns materiais para a ultima etapa de seu adestramento. Colocou em André uma venda e essa situação de poder e submissão começou a deixar ambos excitados.
Logo depois André sentiu uma água quente tocar-lhe o corpo e uma lâmina passar pela sua pele, começando do tórax, descendo até o abdômen...
Ele estava sendo depilado!
-Você vai ver como depois sentirá muito mais prazer!
A lâmina descia até a base do pênis... Literalmente todos os pêlos estavam sendo retirados, Emmanuel desaconrrentou-o e começo a depilar o bumbum, deixando-o lisinho.
Virou novamente e observou o serviço terminado. André ficou mais bonito sem pêlos...
-Será que você adivinha o que vou fazer escravo?
André tremia de medo.
-O que ele irá fazer comigo! Ele pode me matar com essa lâmina! – Pensou André
Logo ele um outro líquido tocar sua pele, esse, porém era frio, mas com o tempo sua pele foi esquentando... Por todo o corpo aquele líquido foi esparramando, as mãos de Emmanuel desciam e subiam velozmente, fazendo com que aquele gel esquentasse anda mais a pele de seu escravo.
-Mas o que é isso! Meu Deus... Ahhh
A pele estava sensível ao toque devido ao calor e a recente depilação. Aquele gel esquentava a pele
André sentiu seus mamilos serem contraídos e começou a se contorcer na cama. Eles estavam sendo apertados por um clamp, que através de uma corrente presa ao mesmo, conforme ia sendo puxada, a pressão aumentava.
André gemia, estava ereto e seu pau todo molhado com sua lubrificação natural. Emmanuel começou a masturbá-lo com a mão embebida pelo gel, o prazer de André era forte, assim como a dor em seu peitoral. Ele estava quase gozando.
-Calma garoto... Eu não quero que goze agora! Eu não mandei!
Em seu pênis fora então colocado um anel peniano, para impossibilitar que André perdesse a ereção. E em seu cu, dedos começaram a tocar, massageando, deixando-o louco de tesão...Fora colocado um consolo elétrico não muito grande naquele rabo que, através de um controle remoto, Emmanuel controlava a intensidade das vibrações. Ele então foi até a cozinha voltando com um pouco de gelo. Colocou um pedaço na boca e começou a torturar seu escravo chupando-lhe o pênis. O contato da pele quente com o gelo fez com que André urrasse, pois aquilo queimava, ardia! Foi descendo a boca pelo saco e aumentando a intensidade das vibrações pelo controle enquanto puxava as correntes nos mamilos aumentando a pressão.
A pele quente, a dor em seus mamilos, em seu pênis, o prazer em seu cu... Tudo se misturava! Tudo fazia com que André urrasse preso naquela cama! Ele queria gozar, queria ser fodido o mais forte possível!
E Emmanuel não estava mais suportando também, seu pau estava inchado e todo molhado. Começou a tirar a roupa e disse:
-Vamos ver se você entendeu mesmo!
A silver tape da boca de André fora retirada rapidamente, deixando a região vermelha, Emmanuel ficou em pé, apoiando-se em uma barra que existia no teto, bem acima da cama.
- Eu quero que você CHUPE meus pés!
E colocou os dedos dentro da boca dele, movimentando-os com brutalidade e força! André começou a lamber-lhe, começou a sentir seu cheiro, seu gosto, começou a querer mais...
-Chupe! Isso chupe todos os dedos!-Aumentou a intensidade das vibrações do consolo socado no cu de André- Lambe a sola também!!!
Agora ele estava com os dois pés na boca dele.
-Você irá me desobedecer agora?
André não tinha como responder.
-Eu não escutei! Que pena!
Ele desceu da cama, virou André e começou a descer o gelo pelo rabo dele. André se contraiu. O consolo fora retirado brutalmente de dentro dele e logo seu cu também fora encharcado aquela sensação fria do gelo.
Emmanuel passava o gelo e depois penetrava alguns dedos. E assim ficou por muito tempo torturando André. Até que o gelo derreteu, deixando o cu um tanto dormente, Emmanuel se posicionou e estocou com toda a fúria possível.
André gritou e gemeu ao mesmo tempo.
Ele não esperou o corpo de seu escravo se acostumar com seu membro, foi logo bombando, machucando e ferindo aquela entrada tão contraída. Emmanuel se inclinou para frente e começou a punhetar o pau duro daquele verme que nessas horas estava implorando para gozar.
-Meu Deus! - Ele dizia - Mais, por favor!!!
-Implore!
-Eu imploro! Eu quero mais!
-Me chame de Mestre e implore!!!
-Mestre, meu senhor! Eu imploro por mais!
Emmanuel começou a bater em seu rosto.
-O que você quer mais?
-Eu quero tudo! Eu não agüento!!! Eu quero mais dor, mais prazer, mais humilhação!
-Você me pertence agora! Eu... Eu sou todo seu, não só meu corpo, como também minha alma. Tudo que sou e tudo o que serei lhe pertence, pois sou inteiramente seu!
Ambos gozaram! Emmanuel dentro daquele corpo servil e André, no lençol. Ele gozou como nunca... Agora ele tinha enxergado o que se escondia entre a dor e o prazer: o Gozo Divino!
-Limpe sua sujeira imunda com a boca!
Emmanuel grudou no pescoço dele e o fez lamber toda a porra derramada no lençol. Sua boca ficou lambuzada com o próprio gozo quente.
-Amanhã você irá lavar meu carro. Disse levantando-se e enxugando-se.
Deixou André ali, estendido naquela cama, ofegante e impressionado com as sensações que acabou de sentir. Ele enfim, aceitou sua condição servil.
EPÍLOGO
Noutro dia, o telefone tocou. Era a mesma voz grossa que da outra vez. Emmanuel atendeu:
-Seu tempo esgotou, espero que tenha consegui resultados garoto! – Disse a voz
-Eu consegui!
-Como deve se referir a mim? Eu já lhe disse sobre esse péssimo costume!
-Eu consegui Senhor.
-Ótimo! Mas tem certeza?
-Ele já sentiu o peso de minha mão, e aprovou, será fácil sentir o peso de outra mais pesada, Senhor.
-Eu quero conhecê-lo hoje!
-Se vier agora, Senhor Igor, O Senhor o encontrará lavando meu carro. O Senhor virá?
O telefone já fora desligado.
-Hoje farei uma verdadeira festa com dois escravos ao meu dispor! – Pensou Mestre Igor.
Créditos:Conto de: JC
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Conto Exclusivo Bondage Man
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