A Jaula

abril 08, 2016


Acordar nu e algemado não é uma das melhores sensações que alguém pode ter, ainda mais quando isso acontece numa sala pouco iluminada que permitia ver as grades da pequena jaula que me aprisionava. Mas a escolha foi minha...

Meus braços doíam, não só por estarem agrilhoados às costas mas pela noite anterior, o primeiro encontro com meu Mestre.

Tudo começou num chat... blá, blá, blá... trocamos telefones, blá, blá, blá... Enfim, marcamos de nos encontrar num shopping de SP numa sexta-feira à noite.

Para mim foi uma grande expectativa pois nunca havia tido uma experiência GAY e tampouco BDSM. No lugar marcado lá pelas 18:30, enquanto tentava encontrar aquele que seria meu mestre naquela multidão, minhas mão tremiam e a adrenalina subia. O susto foi óbvio quando alguém disse meu nome por trás, próximo a meu ouvido. Era ele...

Não vou o descrever fisicamente. Para mim isso não importa muito. Vamos dizer que era uma pessoa normal. Imagine-o com quiser.

Caminhamos um pouco e encontramos um lugar para sentar na praça de alimentação. Tomamos uma cerveja e conversamos amenidades, acho que para me acalmar...

Após algum tempo ele se levanta, pede para eu esperar e sai. Após uns 10 minutos recebo uma mensagem no celular com um endereço e a frase "Se quiser é agora!" O endereço ficava há uns 30 minutos, precisava pegar um ônibus. Esperei a adrenalina baixar, paguei a conta e fui para o local.

Não era uma sobrado muito grande, devia ter 2 quartos. o da frente tinha uma varanda com vista para a rua arborizada.

Toquei a campainha e o portão se destravou. Fechei o portão e pude ouvir a porta se abrir. Meu futuro mestre não estava naquela sala iluminada, só um papel com instruções de como chegar ao banheiro no andar de cima. Chegando lá encontrei outro papel com uma lista de afazeres e um saco plástico preto:

1- Deixe a porta aberta!
2- Tire toda a sua roupa e tome um banho!
3- Abra o saco plástico e vista o que está dentro!
4- Volte para a sala e fique de joelhos e de cara para a parede sobre a almofada no canto da parede!
Você tem 15 minutos!

O banho foi rápido. O saco continha uma coleira, braceletes de couro e o equivalente para os tornozelos.
Já na posição que me foi ordenada ouvi passos se aproximando de mim , uma venda foi colocada sobre meus olhos e os braceletes unidos em minhas costas.

Uma corrente foi colocada em minha coleira e fui puxado pela casa até que uma mão me ajudou a descer alguns degraus.

- De joelhos!

Obedeci prontamente.

-Agora sou seu dono até te libertar para viver sua vidinha de novo! entendeu?
-Sim Senhor- Respondi. A adrenalina já havia perdido para o tesão...

A venda foi tirada com certa violência e pude ver onde estava; era um quarto grande, sem janelas, um ventilador preso na parede bem em frente a uma cruz de santo André claramente artesanal, ao lado uma jaula dessas compradas em pet-shop para grandes animais, em outra parede um cavalete também artesanal, ao centro um gancho preso ao teto.

-Primeira coisa que você vai aprender, escravo, é a chupar o pau do seu Mestre.- disse enquanto abria as calças e expunha o membro para fora. Com o puxão que levei na coleira em direção a seu sexo não tive escolha senão obedecer.

Iniciante na prática, me esforcei bastante e quando estava começando a gostar fui empurrado para longe do meu novo objeto de desejo.

-De pé!- Ordenou meu Mestre, ainda rijo. - Quero te torturar um pouco!

Fui colocado em posição strappado no gancho de maneira que meus braços ficaram bem esticados e a bunda bem empinada. Vi meu mestre pegar um cano e se colocar atrás de mim. Ouvi o barulho da vara cortando o ar e senti seu primeiro impacto cruel contra minhas nádegas, a dor era enorme mas com o tempo e as repetições foi se tornando um prazer indescritível... Os vergões em minha bunda e coxas eram testemunhas do momento.

Meu pau estava duro como nunca esteve quando meu mestre terminou a sessão de spanking e me soltou do gancho me segurando para não cair no chão. Estava desfalecido de um prazer inédito para mim... Fui levado até uma maca que não havia visto antes, deitado de bruços e amarrado. Meu mestre passou gelo sobre as marcas e me deixou ali um tempo para descansar e saiu da sala. Só ali, depois de alguns minutos, que descobri como o strappado pune a articulação dos ombros.

Algum tempo depois meu Mestre retorna, sem falar nada coloca uma ball gag em minha boca, me desamarra e me leva para o cavalete. Me curva colocando meu peito no travessão. prende meus braceletes com uma corrente nas extremidades fazendo o mesmo com as tornozeleiras e, com uma corda, amarra meu tronco ao travessão horizontal daquele pesado cavalete me deixando completamente imóvel e à mercê de qualquer maldade que desejasse.

-Agora vou experimentar esse cu de escravo.- Mal ouço isso e meu Mestre enfia o dedo com lubrificante em meu buraco, em seguida suas mãos seguram meus quadris e seu mastro entra com tudo. Não era grande mas a dor me fez ver estrelas. Meu Mestre disse alguma coisa mas não estava em condições de ouvir. Sentia meu peito ir e vir sobre o cavalete conforme suas estocadas, aos poucos fui começando a gostar daquele momento, meu pau, novamente duro, dava sinais do que iria acontecer...

Meu Mestre começou a gemer e rapidamente senti seu membro pulsando dentro de mim. Aquilo ultrapassou qualquer resistência que meu corpo podia ter e gozei convulsivamente. Gozamos praticamente ao mesmo tempo, ele em mim e eu no chão.

-Que merda é essa, escravo? Não te autorizei a gozar! Tinha planos para essa porra!

Meu corpo estava tão mole que nem dei atenção...
Fui solto e colocado no chão frio. Pude ver meu Mestre tirar sua camisinha e misturar seu néctar com o meu esperma no chão, então me pegou pela coleira, tirou minha mordaça e empurrou meu rosto contra o líquido branco no chão.

-Pode lamber, escravo! Como punição essa será a sua janta!

Estava tão excitado que lambi e saboreei cada gota e no final ainda chupei o chão tentando sorver o máximo possível.

Meus braços novamente foram presos nas costas e fui levado pela coleira de volta ao banheiro onde fui solto das amarras e coleira, então recebi a ordem de me ajoelhar no box. Meu Mestre se aproximou de mim, apontou seu pênis para meu rosto e disparou seu jato quente e amarelado que molhou todo o meu corpo.

-Lave-se e volte para o calabouço! - Foi a ordem após terminar... Dada e cumprida. No caminho pude olhar para um relógio na parede; já passava da meia noite.
Ao terminar de descer as escadas, meu mestre me esperava com uma algema na mão. prendeu novamente minhas mãos à costas e ordenou que eu entrasse naquela jaula trancando com um cadeado logo após eu obedecer. Colocou uma garrafa com água e um canudo presa com abraçadeiras de nylon entre as grades " caso tenha sede" disse ele.

-Descanse, escravo! Amanhã será um dia muito divertido... Pelo menos para mim... - Disse enquanto apagava a luz e subia as escadas.

Ouvi a porta se trancar e a brisa oscilante do ventilador era a minha única companhia...
Todo dobrado dentro daquela pequena jaula, me esforcei para beber um pouco de água, então reclinei a cabeça sobre o chão da minha nova moradia pensando o que me esperava no raiar do dia.
Só me restava dormir...

Autor: Paulo Masoka

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